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A abordagem Analítica - também conhecida como Psicanálise Junguiana, Psicologia Complexa ou Psicologia Profunda - têm sua metodologia e teoria centradas no pressuposto do inconsciente. O objetivo da análise e/ou psicoterapia é facilitar o encontro criativo entre o inconsciente e a consciência de modo a revelar os conflitos existentes e promover uma solução criativa do terceiro elemento, permitindo que “Você se torne quem você deveria ser”.
Na abordagem analítica terapeuta e paciente trabalham juntos para reencontrar o caminho mais adequado à identificação e expressão de seus desejos inconscientes que, de modo manifesto, vem se apresentando de modo conflituoso como sintomas, sofrimentos e angústias. A terapia é um espaço onde o paciente tem liberdade para se expressar como quiser de modo a acessar seus afetos e lhes atribuir novos significantes mais funcionais. O terapeuta busca compreender simbolicamente, para além do significado evidente, o que aquela situação está representando para o paciente e o paciente, por sua vez, começa a compreender melhor a si mesmo e como ele “funciona no mundo".
A diferença entre a psicoterapia e a análise se dá por um conjunto de características dentre os quais destacamos: o tipo de intervenção terapêutica, o trabalho sobre uma queixa específica, tempo de duração do processo terapêutico, intensidade de encontros, uso de materiais exclusivamente produzidos no setting versus materiais trazidos de fora dele e o tipo de horizonte: final aberto ou final fechado.
Dentre as ferramentas utilizadas na terapia de abordagem analítica junguiana temos:
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